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UM ANO APÓS O INÍCIO DAS REVOLTAS POPULARES, PAÍS ENFRENTA INSTABILIDADE NÃO MAIS PELO APOIO AO DITADOR MUAMAR KADAFI, MAS POR GRUPOS PARAMILITARES FORMADOS PARA COMBATÊ-LO
247 com agências internacionais – As manifestações populares na Líbia, que se transformou mais tarde na guerra civil que acabaria levando à execução de Muamar Kadafi completa hoje um ano. Mas a população não tem muitos motivos para comemorar.
A autoridade do governo provisório permanece limitada. Temendo ataques de milícias leais ao ex-ditador, o governo reforçou a segurança e recomendou aos conselhos regionais evitar excessos, num sinal da volatilidade que persiste no país.
Oficialmente, a execução de Kadafi pôs um fim a meses de guerra civil que deixou milhares de mortos e paralisou a economia. Quatro meses depois, porém, o país é "uma terra sem lei", alerta um relatório da Anistia Internacional divulgado ontem.
O principal foco de instabilidade, segundo a organização, não são os bolsões de apoio ao ex-ditador, mas sim os grupos paramilitares formados para combatê-lo.
A ameaçada estabilidade é vital para a recuperação da economia, que encolheu 60% em um ano de conflito, segundo o FMI.
Uma das poucas boas notícias é que a produção de petróleo, maior riqueza do país, voltou a 1,3 bilhão de barris por dia, após ser praticamente paralisada. A expectativa do governo é voltar ao nível pré-revolução, de 1,7 bilhão por dia, até o fim do ano. (Com informações da Folha)
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