O destemido senador Roberto Requião (PMDB-Paraná) falou por trinta e dois minutos da tribuna do Senado, nesta segunda-feira, para denunciar Bernardo Figueiredo e tentar impedir que amanhã, quarta-feira, ele seja reconduzido ao cargo de diretor geral da ANTT, Agência Nacional de Transportes, em votação no próprio Senado.
Segundo Requião, Bernardo Figueiredo é um agente do tipo “flex”: um dia, no Governo, “modela” a Privatização.
Outro dia, como agente privado, compra a empresa que “modelou” para vender.
E depois revende para sócios – empresas offshore.
Viva o Brasil !
O currículo de Figueiredo está rico em menções à poderosa ALL, América Latina Logística, empresa em que trabalhou, a que se associou, e que impede que a ANTT multe, segundo Requião.
Boa parte do currículo se preenche no Governo da Privataria Tucana.
Bernardo, na área ferroviária.
E nada é muito diferente do que advogados e consultores fizeram para “modelar” a privatização da Telebrás e trabalharam, depois, por exemplo, para Daniel Dantas, o “brilhante”.
Bernardo Figueiredo, como Dantas, sobreviveu à débâcle tucana.
E renasceu no Governo do PT.
Foi, demonstra Requião, diretor-financeiro da Valec (Deus nos acuda !).
Ele é um dos arquitetos do sistema “Parceria Público-Privada”.
Paulo Bernardo foi deputado que relatou o projeto da PPP.
Bernardo Figueiredo um dia apareceu na residência oficial do Governador do Paraná, na companhia do Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, hoje, o ansioso Ministro da Comunicação.
Segundo o relato de Requião no Senado, assim que recebeu uma proposta “indecorosa”, “não republicana”, ele expulsou os dois da casa.
E em seguida fez denúncia à Casa Civil e ao Ministério Público Federal.
Requião já tratou dessa proposta “indecorosa” em outros depoimentos públicos.
Seria construir o ramal ferroviário entre Ipiranga e Guarapuava, no Paraná, por R$ 600 milhões.
Requião tinha avaliado a obra em R$ 150 milhões.
Quatro vezes menos.
Em dezembro, a Comissão de Infra-Estrutura do Senado, por unanimidade, aprovou uma série de sindicâncias para preceder a votação de Bernardo.
Agora, no afogadilho, querem, todos os partidos, da Base e da Oposição, aprovar a recondução.
E “depois, a gente apura as denúncias do Requião.”
E como Alice no País das Maravilhas: primeiro a gente corta a cabeça; depois, julga.
Ou melhor, salva a cabeça.
É também o que explica o Marco Maia subir no telhado da CPI da Privataria Tucana.
Clique aqui para votar na trepidante enquete: por que o Maia vacila tanto ?
Quando se fala em Privatização, de trem ou de telefone, quando se fala no nome mágico … Daniel Dantas, corre gente para todo lado.
Como se sabe, o governador Requião tentou tomar uma empresa de energia que o Daniel Dantas “comprou” depois da devida “modelagem”.
O Itamar conseguiu retomar do Dantas e da Elena Landau a CEMIG.
O Requião não conseguiu ir até o fim do processo.
A Justiça não deixou.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
Segundo Requião, Bernardo Figueiredo é um agente do tipo “flex”: um dia, no Governo, “modela” a Privatização.
Outro dia, como agente privado, compra a empresa que “modelou” para vender.
E depois revende para sócios – empresas offshore.
Viva o Brasil !
O currículo de Figueiredo está rico em menções à poderosa ALL, América Latina Logística, empresa em que trabalhou, a que se associou, e que impede que a ANTT multe, segundo Requião.
Boa parte do currículo se preenche no Governo da Privataria Tucana.
Bernardo, na área ferroviária.
E nada é muito diferente do que advogados e consultores fizeram para “modelar” a privatização da Telebrás e trabalharam, depois, por exemplo, para Daniel Dantas, o “brilhante”.
Bernardo Figueiredo, como Dantas, sobreviveu à débâcle tucana.
E renasceu no Governo do PT.
Foi, demonstra Requião, diretor-financeiro da Valec (Deus nos acuda !).
Ele é um dos arquitetos do sistema “Parceria Público-Privada”.
Paulo Bernardo foi deputado que relatou o projeto da PPP.
Bernardo Figueiredo um dia apareceu na residência oficial do Governador do Paraná, na companhia do Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, hoje, o ansioso Ministro da Comunicação.
Segundo o relato de Requião no Senado, assim que recebeu uma proposta “indecorosa”, “não republicana”, ele expulsou os dois da casa.
E em seguida fez denúncia à Casa Civil e ao Ministério Público Federal.
Requião já tratou dessa proposta “indecorosa” em outros depoimentos públicos.
Seria construir o ramal ferroviário entre Ipiranga e Guarapuava, no Paraná, por R$ 600 milhões.
Requião tinha avaliado a obra em R$ 150 milhões.
Quatro vezes menos.
Em dezembro, a Comissão de Infra-Estrutura do Senado, por unanimidade, aprovou uma série de sindicâncias para preceder a votação de Bernardo.
Agora, no afogadilho, querem, todos os partidos, da Base e da Oposição, aprovar a recondução.
E “depois, a gente apura as denúncias do Requião.”
E como Alice no País das Maravilhas: primeiro a gente corta a cabeça; depois, julga.
Ou melhor, salva a cabeça.
É também o que explica o Marco Maia subir no telhado da CPI da Privataria Tucana.
Clique aqui para votar na trepidante enquete: por que o Maia vacila tanto ?
Quando se fala em Privatização, de trem ou de telefone, quando se fala no nome mágico … Daniel Dantas, corre gente para todo lado.
Como se sabe, o governador Requião tentou tomar uma empresa de energia que o Daniel Dantas “comprou” depois da devida “modelagem”.
O Itamar conseguiu retomar do Dantas e da Elena Landau a CEMIG.
O Requião não conseguiu ir até o fim do processo.
A Justiça não deixou.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
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