Luiz Pagot prestou depoimento no Senado e disse que sua gestão contou com aval do governo; para líderes da base, Planalto precisa desfazer mal-estar com PR, provocado pela crise nos Transportes, e garantir a aliança, sobretudo em Mato Grosso
Leonencio Nossa, João Domingos e Christiane Samarco, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto avalia que foi precipitado tirar Luiz Antonio Pagot da diretoria-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e procura uma "saída honrosa" para ele. Embora considerada difícil, até a possível permanência de Pagot no cargo tem sido cogitada por auxiliares da presidente Dilma Rousseff. Líderes da base aliada defenderam, alguns abertamente, a volta de Pagot ao comando do Dnit. A presidente Dilma, porém, resiste em recolocá-lo no cargo.
Na sessão da Comissão de Infraestrutura que ouviu Pagot, o senador Blairo Maggi (PR-MT) foi explícito ao pedir a permanência do afilhado na diretoria-geral do Dnit. Para ele, em um mês, quando for concluída a sindicância nos Transportes, se não forem constatadas irregularidades a presidente tem a obrigação de reconduzir Pagot ao cargo.
Já o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou de público sua solidariedade a Pagot e ao senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que saiu da direção do Ministério dos Transportes na semana passada em meio à crise. "Eu me solidarizo com o Pagot e com o Alfredo Nascimento", disse Vaccarezza num almoço dos líderes dos partidos da base aliada com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Indagado sobre a possível permanência de Pagot no Dnit, Vaccarezza respondeu: "Se ele vai continuar ou não, cabe ao novo ministro decidir". Ele afirmou ainda que, no depoimento no Senado, Pagot falou a verdade, o que, na sua opinião, dará elementos para a imprensa e para a sociedade compreenderem como é que são feitas obras no Brasil.
Ausência do PR. Num sinal de que as relações estão estremecidas, o PR não compareceu na terça ao almoço da base com Ideli, organizado pelo líder do PT, Paulo Teixeira (SP).
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,aliados-ja-defendem-volta-de-diretor-do-dnit-ao-governo-apos-denuncias,744105,0.htm
Auxiliares da presidente acham que o retorno dele daria mais agilidade ao fim das divergências com o PR, partido de Pagot. Ele foi afastado do cargo após denúncias de corrupção na pasta. Na terça-feira, 12, ao prestar depoimento no Senado, Pagot evitou polêmicas com o governo. O Planalto temia o tom do depoimento e uma possível ampliação da crise no setor.
Já o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou de público sua solidariedade a Pagot e ao senador Alfredo Nascimento (PR-AM), que saiu da direção do Ministério dos Transportes na semana passada em meio à crise. "Eu me solidarizo com o Pagot e com o Alfredo Nascimento", disse Vaccarezza num almoço dos líderes dos partidos da base aliada com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Indagado sobre a possível permanência de Pagot no Dnit, Vaccarezza respondeu: "Se ele vai continuar ou não, cabe ao novo ministro decidir". Ele afirmou ainda que, no depoimento no Senado, Pagot falou a verdade, o que, na sua opinião, dará elementos para a imprensa e para a sociedade compreenderem como é que são feitas obras no Brasil.
Ausência do PR. Num sinal de que as relações estão estremecidas, o PR não compareceu na terça ao almoço da base com Ideli, organizado pelo líder do PT, Paulo Teixeira (SP).
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,aliados-ja-defendem-volta-de-diretor-do-dnit-ao-governo-apos-denuncias,744105,0.htm
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