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“Neto Laurindo”, como é conhecido, foi acusado pelos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A sentença, assinada pelo juiz Danilo Fontenelle Sampaio, foi anunciada no último dia 5 e disponibilizada no site da Justiça Federal.
Outros 21 réus também foram julgados na mesma sentença., com penas entre oito e 75 anos. Desses julgados agora, só Neto e Jeovan Laurindo da Costa, também no IPPS, estão presos. Ambos teriam liderado a escavação de túneis, semelhantes ao de Fortaleza, em Porto Alegre e Maceió, para violação de outras agências bancárias. Ações financiadas, segundo a Polícia Federal, com o dinheiro furtado no Ceará. Os dois são naturais de Boa Viagem (CE) e têm laços familiares com Antônio Jussivan Alves dos Santos, o “Alemão”, tido como principal líder de todo o plano do furto ao BC. Jeovan recebeu pena de 50 anos de reclusão e multa de R$ 17,6 milhões.
À exceção de Cleberson Petrúcio de Almeida Aguiar Barros e Juvenal Laurindo, ambos atualmente foragidos, os demais réus respondiam em liberdade ao processo (nº 2006.81.00.009709-1). Dois deles, inclusive, policiais, acusados por lavagem: o investigador Victor Ares Gonzales, da Polícia Civil de Diadema (SP), e Benedito Ferreira da Silva, oficial da PM do Pará.
Desde que foi aberto o processo original (nº 2005.81.00.014586-0), em 15 de setembro de 2005, 40 dias após a descoberta da violação da caixa-forte cearense, foram instaurados outros 23 processos (com três aditamentos, que é a inclusão de nomes à ação judicial). No total, 134 réus, entre julgados e os que aguardam sentença.
A Justiça Federal estima que foram recuperados cerca de 25% dos R$ 164,7 milhões levados. A história, nos próximos dias, chega aos cinemas com o lançamento nacional do filme Assalto ao Banco Central.
Cláudio Ribeiro
claudioribeiro@opovo.com.br
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