terça-feira, 12 de julho de 2011

Fiesp é contra renovação automática de concessões no setor elétrico

Nessa estou com Skaf. O governo tem de sinalizar para essas concecionárias que elas não estão ao Deus dará casando e batizando em prejuizo do consumidor por oferecer um serviço de péssima qualidade caro e eneficiente.

O mercado não fala em desregulação, em concorrência? Por que o governo tem de renovar as concessões, no piloto automático, que lhes foram entregues na bacia das almas em prejuizo ao consumidor? A sociedade quer discussão, debate e transparência.

Leilão sim e quem oferecer o melhor preço que fique com a concessão, simples assim. Este governo a cada dia que passa mais mostra sua faceta neoliberal. O que esses sujeitos do mercado oferecem tanto de charme que encanta esses políticos que quando chegam ao poder são completamente diferentes daquilo que aparentavam na época das eleições com as velhas e surradas promessas demagógicas de que estariam a favor do povo?

He,he, esse PT não aprende mesmo. Agora que terá o momento histórico em mãos de modificar o modelo de concessão implementado no país pelos tucanos, simplesmente querem deixar exatamente como estava anteriormente.

Depois vem com aquele discurso mandraque de que é contra o processo de privatizações para ganhar eleição. Cuidado com a nova classe média que emergiu no governo Lula. Os 40.000,000,00 de votos dados a Serra foram apenas um alerta. Não esvaziem o discurso que deu ao PT 3 eleições consecutivas. Depois não chorem o leite derramado.


ANA CAROLINA OLIVEIRADE BRASÍLIA

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) vai entrar nos próximos dias com representação no TCU (Tribunal de Contas da União) contra a renovação automática das concessões do setor elétrico.

As outorgas vencerão a partir de 2014 e vão atingir cerca de 65% das usinas hidrelétricas do país.

O recado foi dado nesta terça-feira ao ministro Edison Lobão (Minas e Energia), após reunião com o presidente da federação, Paulo Skaf.

Segundo Skaf, essa decisão foi tomada para que o governo cumpra o que está determinado na constituição, que é a realização de licitações para operar no setor elétrico.

"O Senado vai fazer um documento pedindo ao governo um cronograma e explicações em relação às providencias para que os leilões ocorram. Nós estaremos entrando no TCU, para que ele peça informações em relação aos leilões, que é assim que determina a lei", declarou Skaf.

Uma fonte presente na reunião disse à Folha que o governo já está fechado num acordo para a renovação. De acordo com essa fonte, durante todo o encontro, os argumentos dados pelo ministro eram a favor da renovação.

Para o presidente da Fiesp, a falta de uma decisão causa uma insegurança jurídica no mercado. Ele disse ainda, que para haver uma renovação é preciso que haja uma mudança na lei.

"De acordo com a lei, com os princípios constitucionais e com o interesse dos consumidores, o que se pede é o cumprimento da atual lei. Para fazer uma prorrogação, necessita outra lei. Isso gera até uma insegurança jurídica", afirmou.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/942685-fiesp-e-contra-renovacao-automatica-de-concessoes-no-setor-eletrico.shtml

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