DO VALOR ONLINE
Sem espaço dentro do PSDB para disputar a Prefeitura de Curitiba em 2012, o ex-deputado Gustavo Fruet anunciará amanhã sua desfiliação do partido. Fruet ainda não definiu em qual partido ingressará para concorrer no próximo ano.
O ex-parlamentar foi convidado pelo PDT, PSD, PV e PPS. Dirigentes do PMDB também o sondaram, mas há resistência no partido do grupo do senador Roberto Requião.
O PSDB do Paraná, comandado pelo governador do Estado, Beto Richa, deve apoiar o PSB em Curitiba, com a reeleição de Luciano Ducci. O prefeito assumiu em 2010, quando Richa, o então titular, deixou o cargo para disputar o governo estadual.
Para o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), a saída de Fruet prejudicará o partido no Estado. "Isso representa um prejuízo enorme", comentou. "Quem conduz o processo eleitoral no Estado é o governador e o partido não quis oferecer garantias de que ele seria o candidato", afirmou Dias.
Aliados do ex-deputado citam pesquisa feita pelo Ibope, divulgada no início de maio, que mostra Fruet em primeiro lugar na disputa pela prefeitura da capital, com 34% dos votos contra 23% de Ducci.
Fruet repete o movimento que fez em 2004, quando deixou o PMDB, onde estava filiado desde 1991, por falta de apoio para disputar a prefeitura da capital. Na época, os peemedebistas apoiaram a candidatura do PT, de Ângelo Vanhoni. Em 2005, filiou-se ao PSDB.
O ex-parlamentar foi vereador e teve três mandatos como deputado federal --dois pelo PMDB e um pelo PSDB. Fruet ganhou destaque no Congresso na CPI dos Correios, em 2005, que investigou o esquema do mensalão no governo federal.
A atuação como subrelator de movimentações financeiras da comissão rendeu ao tucano, na eleição seguinte, de 2006, a maior votação pelo Estado para a Câmara dos Deputados, quando se reelegeu com 210, 6 mil votos. Em 2010, foi derrotado na disputa por uma cadeira no Senado.
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