domingo, 27 de novembro de 2011

Coxa Capital


Coxa Capital

Foto: DIVULGAÇÃO

TURBINADA PELO INVESTIDOR EDUARDO ROCHA AZEVEDO, O “COXA”, CARTA CAPITAL CONTRATA

27 de Novembro de 2011 às 00:12
247 – Notabilizada por defender cegamente o “lulismo”, a revista Carta Capital, de Mino Carta, tem feito um chamado de mercado a jornalistas: refere, na mais pública das luzes, que vai ampliar o seu quadro de jornalistas em pelo menos 30%, a partir de janeiro de 2012.
Postulantes aos novos cargos têm sido informados que a dinheirama injetada na redação veio de “um grande investidor”. E ponto final. Desta vez, não é dinheiro italiano, ou de autarquias petistas: o novo investidor da Carta Capital é ninguém menos do que Eduardo Rocha Azevedo, presidente do Jockey Club e sexagenário investidor da Bolsa de Valores de São Paulo, derrisoriamente conhecido como “Coxa”. Um dos braços direitos de Luiz Gonzaga Belluzzo, sócio da revista, Coxa é o pai da ideia de que contratar pelo menos mais 20 novos jornalistas pode aumentar o poder de fogo da revista predileta de Lula.
Há três anos, Rocha Azevedo fez uma montanha de dinheiro ao ter vendido a sua corretora Convenção para o grupo britânico Tullett Prebon. Nos anos 80, ele e o investidor Naji Nahas foram protagonistas de um dos maiores escândalos já ocorridos no mercado nacional. Em 1989, quando Nahas já havia transferido suas operações para o Rio de Janeiro, uma mudança nas regras de liquidação dos papéis, decidida por Rocha Azevedo, causou a quebra não apenas do seu rival como da própria bolsa do Rio. Anos depois, Nahas foi inocentado pela Justiça e entrou com ação indenizatória contra a Bovespa – e o veredito final ainda não foi dado. Nahas também ainda não teve seus bens, confiscados pela PF na Operação Satiagraha, devolvidos pela Justiça.
Rocha Azevedo também foi um dos fundadores da Bolsa de Mercadorias & Futuros, a BM&F. A venda de sua corretora Convenção lhe rendeu algo como US$ 35 milhões, e é daí que vem o investimento na revista de Mino Carta. “Coxa” também investiu parte da grana em outros negócios, como a Faculdades de Campinas, que tem entre os sócios o mesmo economista Luiz Gonzaga Belluzzo.

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