Noblat alerta “companheiros” tucanos
Por Altamiro Borges
Ricardo Noblat foi o primeiro colunista da mídia demotucana a tratar do livro de Amaury Ribeiro. Não se fingiu de morto, como vários outros “valentões éticos” da chamada grande imprensa que até agora não falaram uma linha sobre “A privataria tucana”. Certo que tratou de desqualificar a obra e o seu autor e de noticiar, com entusiasmo, a decisão do PSDB de processar Amaury.
Ontem, em seu blog no sítio do jornal O Globo, ele voltou a abordar o inflamável tema. No artigo “O que é isso, companheiros”, Noblat confirma que o livro atiçou as bicadas no ninho tucano e confessa, nas entrelinhas, que está preocupado com os destinos da oposição de direita no país. O livro de Amaury deve ter estragado as suas festanças de Natal e de final do ano. Vale à pena conferir:
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O que é isso, companheiros?
Em meio à eleição do ano passado, quando o sigilo fiscal de Verônica Serra foi quebrado por suposta encomenda do jornalista Amaury Ribeiro Jr., o problema a separar José Serra de Aécio Neves deixou de ser político e passou a ser pessoal.
Serra concluiu de uma vez por todas que Amaury estava de fato a serviço de Aécio.
Em seu livro “A Privataria Tucana”, Amaury confessa que espionou o esquema de espionagem de Serra a pedido do jornal Estado de Minas, onde trabalhava. Por sua vez, o jornal atendia a um pedido de Aécio, então governador do Estado.
Serra acalenta o sonho de ser candidato a presidente pela terceira vez. Aposta no fracasso do governo de Dilma.
Se não der, porém, tudo fará para que Aécio, uma vez candidato do PSDB a presidente, não se eleja de jeito nenhum.
É o troco.
O PT agradece.
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