sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eike Batista está de olho no SBT, de Silvio Santos



Eike Batista está de olho no SBT, de Silvio SantosFoto: DIVULGAÇÃO

BILIONÁRIO VOLTOU A BATER NA PORTA DO HOMEM DO BAÚ PARA NEGOCIAR A ÚLTIMA JOIA DO GRUPO, QUE JÁ PERDEU O PANAMERICANO E TEM HOJE UMA DÍVIDA CALCULADA EM R$ 400 MILHÕES; SILVIO ACREDITA QUE EIKE TEM O PERFIL IDEAL PARA SALVAR A EMISSORA

20 de Janeiro de 2012 às 12:17
247 – O bilionário Eike Batista parece estar mesmo interessado em comprar a joia mais preciosa de Silvio Santos, o SBT. Segundo informações de hoje do jornal carioca O Dia, o empresário mais rico do Brasil voltou a bater na porta do homem do Baú para tentar negociar, de vez, o canal. Em novembro, Eike havia feito um primeiro contato, mas Silvio declarou que não tinha interesse na transação. Desta vez, porém, o dono do Sistema Brasileiro de Televisão, que começou a trabalhar como camelô e hoje possui um patrimônio de alguns bilhões de reais, reconhece em Eike um perfil parecido com o seu, o de transformar em ouro tudo o que toca. Ele acredita que o empresário seria a melhor opção para elevar a emissora, hoje em segundo lugar na audiência brasileira, ao topo.
O empresário que atua nos setores de petróleo, energia, logística e outros mercados já havia demonstrado interesse pelas empresas de Silvio em novembro de 2010, quando o apresentador disse desconhecer o bilionário em uma entrevista à Folha de S.Paulo. “Ele é americano? Eike?”. Hoje, com Eike em grande destaque em capas de revistas e até na mídia internacional, Silvio não descartou a proposta. Em 2010, Eike havia dito: “A gente olha tudo. O que dá para arbitrar e fazer melhor, a gente está de olho”.
O grupo Silvio Santos passa atualmente por momentos bastante críticos. O homem mais conhecido da televisão brasileira já vendeu as Lojas do Baú para o Magazine Luiza (ao todo, são 137 lojas e várias delas já estão dando prejuízos), está acertando a venda da Jequiti Cosméticos, recebe ofertas para a venda do Hotel Jequitimar (uma máquina de perdas anuais), no Guarujá, e está passando para a frente ou até tentando fechar uma série de médias empresas que começam a perder o sentido, à medida em que o número de funcionários de seu grupo vai encolhendo. Apenas nos últimos três anos, o grupo acumulou prejuízos de R$ 80 milhões e uma dívida calculada em R$ 400 milhões.

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