TODAS AS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS, DE 2002 ATÉ HOJE, REALIZADAS POR UM FUNCIONÁRIO DO ÓRGÃO, SERÃO EXAMINADAS PELOS AGENTES; SUSPEITA É DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA E LAVAGEM DE DINHEIRO; EM APENAS UM ANO, R$ 282,9 MILHÕES PASSARAM PELA CONTA DELE; INTERSECÇÕES SERÃO INVESTIGADAS
247 – O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, o TRT-RJ, vai passar por uma devassa da Polícia Federal. Há suspeita de formação de quadrilha entre funcionários, que poderia envolver juízes e assessores graduados, e lavagem de dinheiro. Apenas um funcionário do órgão movimentou R$ 282,9 milhões em sua conta em apenas um ano. A PF vai iniciar a investigação examinando todas as movimentações dele desde 2002. No caminho, todas as intersecções com outros integrantes do Tribunal serão checadas. O nome do funcionário está sendo mantido sob sigilo.
O delegado Vitor Hugo Pubel, da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros (Delfin), está no comando da investigação. Ele trabalha com a hipótese da existência de uma organização criminosa dentro do TRT-RJ para desviar dinheiro público. Antes de ingressar no Tribunal, o funcionário suspeito de ser o pivô da quadrilha já fora preso como doleiro. O delegado Pubel é considerado linha dura e extremamente competente tecnicamente. Ele já chefiou a Delegacia contra o Crime Organizado da PF e, no momento, investiga o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, pela suspeita de lavagem de dinheiro.
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