segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CPI da Privataria: Maia subiu no telhado



O passarinho pousou na janela lá de casa e trouxe no bico um recado palaciano.

CPI da Privataria ? 

Manda bala.

Ainda mais agora que os tucanos querem dizer que acabou o Fla-Flu.

Não acabou, não.

Vamos peitar a Privataria deles, como na eleição de 2010.

O passarinho bateu asas e voou.

Aí, veio outro passarinho.

Trazia no bico um recado de outro prédio, ali ao lado, o prédio do Congresso.

Dizia assim o recado.

O Marco Maia quer tirar o corpo fora.

Diz que uma coisa é conseguir as assinaturas regimentais para instalar a CPI.

Outra, instalar.

Para instalar, ele exige uma mega-mobilização de opinião pública.

Alguma coisa assim como na Grécia – deve ser.

É a mesma mega-mobilização que o Bernardo disse que precisa haver para enviar uma Ley de Medios ao Congresso.

É assim, agora, o PT do Maia e do Bernardo.

Só se mexe minutos antes de o Palácio de Inverno cair.

Disse o segundo passarinho, mais loquaz, que o novo líder do PT, o Jilmar Tatto, não morre de amores pela CPI da Privataria.

De um lado, João Paulo Cunha, do PT de São Paulo, luta para instalar a CPI.

Do outro, Tatto revelou-se menos entusiasmado.

O que parece certo, porém, é que o deputado Marco Maia não parece gostar muito de ser deputado federal.

É que o eleitorado do Rio Grande do Sul acompanha bem esse movimento em torno da Privataria.

Lá, o livro do Amaury vendeu como pão. 

Paulo Henrique Amorim 

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