O pequeno PPS tenta costurar em torno de sua candidata à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, um acordo com 11 legendas nanicas: PMN, PHS, PTC, PRP, PSL, PTN, PPL, PRTB, PSDC, PCB e PTdoB.
Soninha é vendida como “terceira via”. Uma alternativa à velha polarização que opõe na capital paulista PSDB e PT. Uma espécie de versão municipal do projeto representado na sucessão presidencial de 2010 por Marina Silva.
O PPS esforça-se para concenver seus potenciais parceiros a abandonar o papel de “legendas de aluguel”. Sugere que, em vez de entregar seus tempos de tevê aos grandes partidos, passem a atuar em “bloco”.
Sustenta-se que, juntos, os nanicos se fortalecem. Ganham visibilidade e têm maiores chances de influir na disputa à prefeitura e aos assentos da Câmara de Vereadores de São Paulo.
No esforço para seduzir os nanicos, o PPS realça a posição de Soninha nas pesquisas. No último Datafolha, veiculado no final de janeiro, ela oscila entre 9% e 11%, à frente dos candidatos do PSDB e do PT.
Se vingar, a união dos Davis contra os Golias talvez não leve Soninha à prefeitura. Mas pode movimentar a modorrenta cena eleitoral de São Paulo, uma cidade hoje às voltas com um gigantesco desperdício de mediocridade.
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