segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Graça, amiga de Dilma, pode substituir Gabrielli



Graça, amiga de Dilma, pode substituir GabrielliFoto: Felipe L. Gonçalves/Edição/247

REFORMA MINISTERIAL DE DILMA TAMBÉM PASSA POR TROCA NO COMANDO DA PETROBRAS, EMPRESA QUE TEM MAIS DE US$ 220 BILHÕES PARA INVESTIR NOS PRÓXIMOS ANOS; MUDANÇA JÁ ESTÁ SENDO PREPARADA; GABRIELLI ENTRARÁ PARA A POLÍTICA

28 de Novembro de 2011 às 08:28
247 - Duas informações publicadas no fim de semana sinalizam que, uma das prioridades da presidente Dilma Rousseff, é colocar alguém de sua mais estrita confiança no comando da Petrobras. E isso pode ser feito já na reforma ministerial, prevista para janeiro de 2012, ou até antes. Na coluna Radar, da revista Veja, Lauro Jardim informa que o nome de Graça Foster, diretora da Petrobras, voltou a ser falado com frequência no Palácio do Planalto. Foster, amiga pessoal de Dilma, era sua candidata natural para a presidênica da Petrobras, mas José Sergio Gabrielli preservou o cargo, a pedido do ex-presidente Lula. O prazo de validade desse pedido, no entanto, parece estar chegando ao fim. Na Folha, Foster abandonou sua postura tradicionalmente discreta e revelou os nomes dos livros que estaria lendo, quase todos em inglês: "China Road", "How the Mighty Fall", "Risks and Reward", "Peak Oil" e "How Women Lead". Ou seja, Foster teria um perfil semelhante ao de Dilma. Para muitos, seria a "Dilma da Dilma".
No projeto da presidente, a Petrobras é peça central. Com US$ 224 bilhões para investir em quatro anos, é o carro-chefe da economia brasileira e tem o desafio de fazer com que o pré-sal aconteça, sem riscos ambientais. O acidente da Chevron foi o primeiro alerta e, depois dele, houve um vazamento de gás numa plataforma da propria Petrobras.
Gabrielli, por sua vez, sairia para se dedicar à política. Ele é o nome mais lembrado para concorrer ao governo da Bahia em 2014, quando Jacques Wagner não poderá mais se reeleger. Para isso, no entanto, ele teria de já mergulhar de cabeça nas eleições municipais de 2012, mostrando a cara em diversos municípios baianos. Além disso, a relação entre Gabrielli e Dilma, embora seja de respeito mútuo, não pode ser classificada propriamente como uma amizade fraterna.

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