Não no jornal, onde não merece nem uma linha, é claro.
Mas na Livraria da Folha, onde – apenas três dias depois de lançado – já é o mais vendido, superando o livro de Eike Batista, que contou com ampla cobertura, inclusive com chamadas no site do jornal.
Depois a Ombudsman da Folha fala que a blogosfera dá olé na grande mídia.
Pudera, foi ela que criou este “sucesso clandestino” .
Talvez os editores de jornais, revistas, rádios e televisões não tenham se dado conta de que “a Sibéria do esquecimento” – como uma vez Leonel Brizola definiu o banimento dos meios de comunicação das pessoas e dos temas que desagradavam Roberto Marinho – esquentou muito depois do surgimento da internet.
O silêncio da mídia, retumbante como está sendo, não a cobre de suspeitas.
Cobre de vergonha a hipocrisia do moralismo seletivo que pratica.
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