quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Máquina do PT perde espaço na Petrobras



Máquina do PT perde espaço na PetrobrasFoto: DIVULGAÇÃO

PRESIDENTE DO PARTIDO, RUI FALCÃO (À ESQ.) TEM SE MOSTRADO INSATISFEITO COM NOMEAÇÕES FEITAS POR DILMA NO GOVERNO; NA ESTATAL, DIRETORES LIGADOS À SIGLA ALMIR BARBASSA E GUILHERME ESTRELLA (CENTRO), INDICADO POR JOSÉ DIRCEU (À DIR.), DEVEM PERDER SEU POSTO APÓS SAÍDA DO PRESIDENTE JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI

25 de Janeiro de 2012 às 11:14
247 – A substituição de José Sérgio Gabrielli por Maria das Graças Foster no comando da Petrobras já havia deixado a cúpula do PT bastante insatisfeita. Os líderes do partido não aprovaram a mudança feita pela presidente Dilma Rousseff, que demonstra ter feito escolhas de perfis mais técnicos para compor seu governo. As más notícias para o partido, porém, podem não parar por aí.
Nesta terça-feira, 24, saiu a informação de que dois diretores da estatal ligados a Gabrielli ficaram sem amparo político com a saída do presidente e devem sair em breve. Tanto o diretor Financeiro Almir Guilherme Barbassa quanto o de Exploração e Produção, Guilherme Estrella – indicado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu –, são ligados ao partido. O primeiro pode ser substituído pelo presidente da empresa Sete Brasil, João Carlos Ferraz.
A reclamação do PT sobre as nomeações feitas por Dilma para seu governo já havia sido feita na semana passada, quando a presidente escolheu Marco Antônio Raupp como substituto de Aloízio Mercadante no ministério da Ciência e Tecnologia. O partido trabalhava para a nomeação do deputado Newton Lima (SP). Na ocasião, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que sequer foi consultado sobre a escolha e que Mercadante havia traído a sigla ao indicar o nome de Raupp.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo desta quarta-feira, deputados e senadores aliados ironizaram ontem que ser um quadro político atualmente pesa contra qualquer indicação para postos de comando. Segundo o jornal, alguns chegaram a dizer que estavam "indignados" com a atitude de Dilma.

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