quinta-feira, 15 de março de 2012

Governo se enrola e depois confirma bebida na Copa



Governo se enrola e depois confirma bebida na CopaFoto: Divulgação

APÓS REUNIÃO TENSA NA PRESENÇA DA MINISTRA DA CASA CIVIL E DO LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA, DEPUTADO ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP), MINISTRO DO ESPORTE, ALDO REBELO GARANTE VENDA DE ÁLCOOL NO MUNDIAL, DE ACORDO COM COMPROMISSO FIRMADO JUNTO À FIFA

15 de Março de 2012 às 16:06
247 – Afinal, a Copa de 2014 no Brasil terá ou não bebida alcóolica? Em uma reunião realizada no início da noite de ontem entre líderes da base governista com o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e com o relator da Lei da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), ficou acordado a proibição da venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações, como dita o Estatuto do Torcedor.
Mas a informação foi logo rebatida pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em uma nota divulgada ontem. "O governo federal esclarece que o compromisso assumido junto à Fifa relativo à venda de alimentos e bebidas nos estádios e outros locais durante a Copa do Mundo consta do projeto de lei originalmente encaminhado ao Congresso Nacional, em seus artigos 34 e 43, os quais foram mantidos no texto do relator aprovado pela comissão especial", diz a íntegra da nota.
O anúncio aconteceu após reunião tensa de emergência no Palácio do Planalto, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o próprio ministro do Esporte, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o relator do projeto, deputado Vicente Cândido. O assunto é polêmico e enfrenta resistência de bancadas, como a evangélica.
A mensagem desmente deputados governistas que, nesta quarta, disseram que não havia esse compromisso por parte do governo quando se candidatou a sediar o torneio. Chinaglia declarou que fez um levantamento entre os líderes da base governista, e que praticamente, por unanimidade, eles se posicionaram contra a liberação da venda de bebidas. “A partir desta situação, no mérito todos os partidos se posicionaram contra a liberação da venda e consumo de bebidas alcoólicas”.

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