segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Carvalho diz que reintegração em Pinheirinho foi "episódio grave"



Carvalho diz que reintegração em Pinheirinho foi Foto: ANTONIO CRUZ/ABR

MINISTRO DA SECRETARIA GERAL DA PRESIDÊNCIA, GILBERTO CARVALHO DISSE CONSIDERAR "UM EPISÓDIO GRAVE" O FATO DE O SECRETÁRIO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL, PAULO MALDOS, TER SIDO ATINGIDO POR UMA BALA DE BORRACHA DURANTE OPERAÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

Por Jornal Sul 21
23 de Janeiro de 2012 às 19:21Jornal Sul 21
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho disse hoje considerar "um episódio grave" o fato de o secretário nacional de Articulação Social, Paulo Maldos, ter sido atingido por uma bala de borracha durante operação de reintegração de posse da área da comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), realizada ontem. "Não vou dizer que é imperdoável, mas é grave, não pelo Paulo, mas pelo cidadãos", disse o ministro à imprensa, após participar de cerimônia no Palácio do Planalto.
A Polícia Militar cumpriu ontem o mandado da reintegração de posse do Pinheirinho, área de 1,3 milhão de metros quadrados em São José dos Campos, no interior paulista. Cerca de 6 mil pessoas viviam no local. Logo cedo, a operação pegou os moradores de surpresa. "Ele (Paulo) é interrompido (durante as negociações), desrespeitado pela Polícia. Quando ele mostra a carteirinha de funcionário público federal, os guardas o desrespeitam e metem bala de borracha nele", comentou o ministro.
Paulo Maldos participava das negociações com os moradores na região. De acordo com informações da Secretaria Geral da Presidência, o secretário levou um tiro na perna, mas passa bem e trabalhou hoje normalmente. Para Gilberto Carvalho, o episódio não estremece as relações do governador Geraldo Alckmin com o Palácio do Planalto.
"Nós seguiremos dialogando, não queremos conflito com o governo de São Paulo, respeitamos a autonomia, seguiremos no diálogo. Para nós, o que está em jogo não é a posição desse ou daquele, mas o bem daquele povo, é se buscar uma saída para aquele povo que não pode ficar nessa situação", disse o ministro.

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