Foto: Andréa Rêgo Barros/247
A AFIRMAÇÃO É DO DEPUTADO FEDERAL PAULO RUBEM SANTIAGO, QUE PARTICIPOU DE REUNIÃO DAS BANCADAS (CÂMARA E SENADO) DO PARTIDO COM O MINISTRO LUPI; O PARLAMENTAR GARANTE QUE O CORRELIGIONÁRIO APRESENTOU TODAS AS PROVAS DE QUE SUSPENDEU, HÁ UM ANO, OS CONVÊNIOS SUSPEITOS
Gilberto Prazeres_247 - Em reunião, nesta terça-feira (8), com as bancadas do PDT do Senado e da Câmara Federal, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, apresentou uma série de documentos que comprovariam que ele suspendeu, já no ano passado, todos os convênios da pasta que estavam sendo apontados como irregulares. Presente no encontro, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) adiantou que a legenda divulgará uma nota em apoio incondicional a Lupi. “Quem está no Ministério do Trabalho é o partido, é o PDT. Temos identidade com a gestão. Se o Lupi sair, o PDT deixa o governo e assume uma postura independente”, avisou Paulo Rubem.
Entre os documentos apresentados pelo ministro Carlos Lupi estão recibos de diversas ordens e ofícios que comprovam o encerramento, no ano passado, dos convênios denunciados. “Eles nos mostrou vários documentos, todos datados de 2010, nos quais esses convênios estavam sendo suspensos”, afirma Paulo Rubem, completando: “Há, inclusive, um ofício do próprio ministro ao governador de Sergipe, Marcelo Déda, onde o Lupi anuncia que, por indício de irregularidade, o convênio com uma ONG sergipana não teria continuidade. Tem carimbo reservado e tudo. O número do ofício é 1137, do gabinete do ministério.”
Paulo Rubem conta que Lupi mostrou ainda recibos de passagens áreas, com a data de 29 de junho de 2010, que comprovariam visitas de servidores do Ministério do Trabalho e de policiais federais aos Estados que possuem convênios com indícios de irregularidades. “Isso comprova que as matérias publicadas na revista ‘Veja’ e, depois, pelo jornal ‘O Globo’ não possuem fundamento. O que estava irregular foi apurado pelo próprio ministério, comprovando que não há ligação do ministro Lupi essas denúncias”, atestou Paulo Rubem.
Contudo, o ministro Carlos Lupi também precisa explicar a abertura de uma empresa com o nome dele em Camaçari, na Bahia. A “Carlos Roberto Lupi” foi registrada, em abril deste ano, com o CPF do pedetista, numa casa sem número de uma rua na periferia de Camaçari. Lupi disse desconhecer a existência da empresa. O auxiliar da presidente Dilma garantiu ser vítima de fraude.
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