CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
A senadora e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT-SP) reiterou nesta quinta-feira (9) que precisa ser "muito cuidadosa" em seu posicionamento sobre o engajamento na campanha de Fernando Haddad à capital paulista, antes que o PT encontre uma solução para a aliança com o PSD, do atual prefeito Gilberto Kassab.
"Senão corro o risco de acordar de mãos dadas com Kassab no palanque", afirmou Marta.
A petista deu a declaração em uma reunião do diretório nacional do PT, em Brasília. No encontro, foi apresentado um documento que não inclui nomes de partidos e diz que composição de chapa tem de ser discutida.
Joel Silva - 17.nov.2011/Folhapress |
Marta ainda não aderiu à campanha de Haddad em SP |
Segundo o texto, a preferência é de que o PT seja cabeça de chapa, mas isso tem de ser discutido com o intuito de conseguir vitórias nas eleições municipais deste ano. Essa é uma sinalização tímida, mas em favor de uma aliança com o PSD.
TATTO
O novo líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), disse hoje que as conversas sobre a aliança do PSD e PT nas eleições municipais em São Paulo requerem paciência.
"Não se pode recusar alianças. Mas isso não pode significar rebaixamento do programa do PT. O PT quer mudar a cidade [de São Paulo]", disse.
Perguntado sobre os resultados dos projetos desenvolvidos na gestão de José Serra (PSDB) e do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), Tatto, que foi secretário na gestão Marta, criticou as políticas públicas de implementação de corredores de ônibus e entrega de hospitais na cidade.
Tatto se posicionou a favor de uma aliança com o PMDB.
"Eu defendo a reprodução da aliança que governo federal tem. Não desisto da aliança com o PMDB, inclusive, [não desisto] da hipótese de o PMDB ser vice na chapa em São Paulo.
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