Foto: DIVULGAÇÃO
EM BRASÍLIA, NOVO PRÉDIO TERÁ REUNIÕES DOS SETE MINISTROS APENAS DUAS VEZES POR SEMANA; ÁREA TOTAL É DE 115,5 MIL METROS QUADRADOS; UM TERÇO DO ESPAÇO SERÁ OCUPADO POR GARAGEM E DEPÓSITO DE URNAS; INAUGURAÇÃO, DIA 15, PROMETE SER DISCRETA
Sem grande alarde será inaugurada na próxima semana em Brasília a nova sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A obra começou em 2007, custou R$ 327 milhões e foi projetada por Oscar Niemeyer, autor dos projetos dos principais prédios públicos da capital federal. De fora, o prédio lembra outras grandes obras do Judiciário, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ficam na mesma região do novo TSE e também consumiram milhões de reais.
Ao justificar a necessidade de construção de uma nova sede, que será inaugurada no dia 15 em um evento discreto e sem festa, o TSE alegou que nos últimos anos houve um crescimento da demanda da Justiça Eleitoral. O eleitorado, que há 40 anos era de 29,4 milhões de pessoas, passou para 135,5 milhões em 2010.
"O TSE cresceu muito depois da automação do voto em 1996, com investimentos em equipamentos e novos servidores. A atual sede ficou pequena para essa necessidade", justificou a diretoria geral do tribunal na época do início da obra. Executada pelo consórcio Via-OAS, a nova sede tem área total de 115,5 mil metros quadrados, sendo que um terço desse espaço será ocupado por garagem e depósito de urnas. Ela deveria ter sido inaugurada no final de 2010, mas o ritmo da obra foi afetado pelo contingenciamento do orçamento.
Integrado por sete ministros, o TSE faz reuniões duas vezes por semana para realizar sessões plenárias de julgamento. Nos períodos eleitorais, que ocorrem a cada dois anos, o movimento no tribunal é intensificado e muitas vezes são convocadas sessões extraordinárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário