terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

“Ninguém quer que o Rio vire a Bahia”



“Ninguém quer que o Rio vire a Bahia”Foto: Divulgação

LÍDER DO GOVERNO NA ASSEMBLEIA FLUMINENSE, ANDRÉ CORREA (PSD) ESTÁ CONFIANTE NA APROVAÇÃO DA PROPOSTA DE REAJUSTE SALARIAL PARA PMS E BOMBEIROS, FEITA PELO GOVERNO DO ESTADO; “ATÉ 2013 O AUMENTO REAL DELES SERÁ DE 65%, LEMBRA; “APROVAR ESSE PROJETO É QUESTÃO DE ESTADO, NÃO PARTIDÁRIA”

07 de Fevereiro de 2012 às 16:41
Marco Damiani_247 – O líder do governo na Assembleia Legislativa, Andre Correa, está usando o melhor da sua habilidade política para evitar que, por qualquer detalhe, deixe de ser aprovado o projeto do governo do Estado com reajustes salariais para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. “Essa é uma questão de Estado, não partidária”, disse ele, minutos atrás, ao Rio 247. “Dos 70 votos da Casa, acho que o projeto terá pelo menos 50. Os deputados entenderam a sua qualidade e importância”.
Nas contas do líder, projeto de reajuste fará com que a maioria dos salários nas duas corporações experimente, até o final de 2013, 65% de aumento real, acima da inflação. “Essa é maior qualidade da proposta, que resgata a justiça salarial para estas categorias”. Ele não teme que algum resquício da repressão praticada contra os bombeiros, no ano passado, pelo governo do Estado, sirva agora para acirrar a oposição ao projeto. “Da parte do governo, não há nenhum ressentimento”. O deputado lembra que o governo do Rio, nos últimos três anos, investiu mais de R$ 1 bilhão na folha salarial da PM e do Corpo de Bombeiros. “A mesa permanente de discussões entre a Secretaria de Segurança e as corporações e suas entidades estão funcionando bem. O projeto que está aqui é muito bem organizado”.
Neste momento, a mensagem do governador Sérgio Cabral com os índices de reajustes salariais está em fase de receber emendas. Espera-se que a oposição tente mexer na maioria dos números, mas o governo tem seus argumentos para vencer essa batalha. “Ninguém quer que surja um impasse e o Rio vire a Bahia”, sublinha o líder Correa. “Esse projeto tem de ser olhado acima das questões partidárias e ser tratado como uma questão de Estado, cuja aprovação interessa ao conjunto da sociedade”. A previsão é a de que o projeto chegue ao plenário na próxima semana.

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